sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Toca a pôr cadeados


É o milagre da reprodução. Primeiro 500, depois 900 e finalmente (será?) 1500. Falamos de escolas pois claro.
Quando, ainda no início desta polémica, se confrontou o governo com números mais elevados do que os inicialmente adiantados, toda a gente deitou prontamente água na fervura afirmando que não senhora!, a questão ainda está em estudo, não se podem adiantar números.
Ontem, o primeiro, mencionava negociações com câmaras para ainda decidir o futuro de alguns estabelecimentos de ensino. Provavelmente alguém tem de informar o Engº.Sócrates que essas escolas de que ele fala já nem vem incluídas na lista de escolas (já publicitada) envolvidas no concurso de docentes que se avizinha. A sorte é que estamos aqui para o informar, sr.primeiro.
A fundamentação destas decisões é tão pobre que causa mais arrepio que o frio que se faz sentir nestes dias. Dizer que o insucesso (leia-se, más notas) dos alunos das escolas pouco povoadas combate-se com a deslocação dessas crianças para escolas com mais alunos e mais computadores não é suficiente. É, como o povo diz, uma posta de pescada lançada para tapar os olhos do povo.
Com tão boa argumentação, quase que fico convencido que as 10, 12, 14 horas diárias que muitas crianças vão passar fora do seu meio, longe da família, desde que saem de casa até ao seu regresso ao fim do dia, as vai tornar muito melhores alunos (leia-se, melhores notas).
Ao contrário do que diz o primeiro ministro, esta é efectivamente uma medida económica e mais grave ainda, é uma medida de fundo com consequências desastrosas num combate que deveria ser primordial. O combate à desertificação das zonas interiores do país.



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quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Los Hermanos


Aproveitamos para divulgar alguns concertos que a banda brasileira Los Hermanos (de volta ao nosso posto de escuta) irá realizar em Portugal no âmbito da promoção do seu último trabalho – 4. A abrir, os portugueses Toranja.

Março:
Beja – 14
Faro – 15
Viseu – 18
Porto – 24
Braga – 25

Mais informações aqui.


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Histórias do 23 - Episódio I


Não consigo compreender o significado do dilema que comigo desperta todas as manhãs, sem excepção, dos meses de Julho e Agosto, em especial. As fornadas de turistas que, desde há um par de anos, invadem o Algarve quando o sol abençoa esta terra, provocam-me uma extrema alegria pela vida que trazem a Albufeira, ao mesmo tempo que uma certa revolta me tortura pela impossibilidade que as mesmas fornadas me retiram qualquer possibilidade de sentir um momento de tranquilidade.

Uma dessas ocasiões, não só se sente, como se tem de contornar. Na praia, o espaço onde aprendi a jogar à bola e a ver os barcos a descarregarem o peixe é nestes meses uma pista de manobras de perícia no trajecto que segue da antiga escadaria à rebentação das ondas.Na passada manhã do dia 23, equipei-me a preceito e, depois de ter contornado e pedido desculpa uma centena de vezes, parti para uma habitual aventura naquele que é talvez o sítio mais tranquilo da Albufeira dos meses de Julho e Agosto: Debaixo de água. Bem, e mesmo assim já não ponho as mãos no fogo com este tipo de garantias.

As actividades a que me dedico nesta calma, vão desde a simples observação e fotografia da vida marinha, à caça de um ou mais exemplares que mais tarde irão fazer as delícias do meu prato.Sem aparente excepção, a aventura decorreu com normalidade. Deliciei-me mais uma vez com os cardumes de sargos que reflectiam os raios solares dissipando-se nas águas circundantes, assustei-me com uma moreia da só qual me apercebi um metro antes de ser tarde de mais e cacei dois robalos. As discussões que ainda hoje tenho com os meus colegas de escola por este meu “acto bárbaro”, classificam eles. Mas isso ficará para outra altura.

Dizia que tudo decorria com normalidade até ao momento em que resolvi deixar a calma e o sossego das águas pelo meio onde, ainda assim, me sinto realmente um Homo sapiens. Emergi e todo o meu corpo sentiu um choque que teve origem no que se me deparava. Uma praia deserta, sem vivalma em pleno mês de Agosto. Em plena terra de Albufeira.Abri e fechei os olhos várias vezes. Esfreguei-os. Tudo na mesma. Comecei a tentar enumerar possíveis explicações para o fenómeno, mas nada era muito plausível. Perda de consciência, noção do tempo desfasada, todas elas embatiam no mesmo problema, as reservas limitadas de oxigénio e o facto de eu continuar vivo. Mas a confusão era imensa e nada disto parecia fazer sentido, nem mesmo a minha última conclusão segunda a qual teria sofrido de uma embolia durante o processo de descompressão e a mesma estar-me-ia provocando alucinações visuais. Contudo sentia-me demasiadamente consciente para me encontrar perante um problema desta natureza, ou melhor, tinha algumas náuseas. Mas seriam verdadeiras ou fruto da confusão mental?

Encetei algumas braçadas em direcção ao areal. Os meus movimentos pareciam descoordenados. Senti-me fraco. Mas consegui chegar à praia e, apesar de o sol se encontrar a pique, estranhamente consegui fazer o trajecto de volta à escadaria em linha recta. Não estaria mesmo ninguém na praia ou estaria a sonhar?

A minha carrinha encontrava-se isolada no estacionamento. No menor número de movimentos que um fato de mergulho permite, despi-o e, já de calções e chinelos cheguei-me ao volante e decidi arrancar em direcção ao centro de saúde para confirmar ou não a minha embolia.Pouco depois comecei a avistar algumas pessoas e veículos cujo número e agitação foi aumentando à medida que me afastava da praia. Tudo isto só veio aumentar a minha instabilidade. Algo estava errado comigo. Como é possível as ruas estarem com gente, o calor abrasador de Agosto e ninguém na praia.

Chego ao centro de saúde depois de já ter passado por inúmeros carros. Curiosamente ou não, ninguém circulava no sentido da praia. Ao entrar deparo-me com alguma agitação das equipas que trabalhavam naquele momento. Algo que também não me passou despercebido por me parecer totalmente desadequado tendo em conta o número de pacientes em espera: um apenas. Um senhor de idade que segurava um envelope provavelmente com resultados de análises. Dirigi-me ao guichet, apresentei o cartão de utente e vi a funcionária preencher um papel. Entretanto já o paciente que se encontrava na sala tinha sido chamado. Ainda mal me havia sentado já o meu nome soava nos altifalantes.

Entrei no consultório e comecei por anunciar que provavelmente estaria a sofrer uma embolia. O médico de serviço espantado pediu-me para explicar as razões que me levavam a tal conclusão. Assim que falei nas alucinações que tive ao sair da água levo com uma forte gargalhada. Aparentemente interminável… (continua)




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Vamos mas é jogar golf.


O país pode nem estar bem. Pode até ter um mau governo. As opiniões como sempre dividem-se. Mas o principal partido da oposição também não faz por parecer alternativa. Então não é que numa altura em que a crise económica, o elevado desemprego, os problemas na educação e outras coisas mais estão na ordem do dia, o líder do PSD vem para a televisão aplaudir a divulgação que o cessante presidente Jorge Sampaio deu durante os seus mandatos ao Golf?! E em pleno campo, dizer que Portugal precisa de criar incentivos ao empreendorismo nesta área dado o elevado potencial que os praticantes representam?!

Mesmo que seja verdade e que se possa concordar, não seria mais lógico alguém com aspirações mostrar a sua preocupação com assuntos de real importância e que estejam na ordem do dia?!

Para falar e comentar assuntos fora da ordem do dia estamos cá nós. Nós que só escrevemos quando queremos e quando podemos e não temos responsabilidades. Pelo menos dessas responsabilidades grandes.

E por falar em antiguidades, para breve o Episódio I de Histórias do 23.



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terça-feira, janeiro 31, 2006

"Para mim tanto me faz"

Com um presidente destes, é caso para dizer "Para mim tanto me faz".


(Foto enviada por Anabela Brás)


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domingo, janeiro 29, 2006

Frase do dia


«Foi uma mudança. Todos sabem que adoro cães. E os doberman também são vítimas de grandes injustiças ao longo da vida, achei que lhes devia esta homenagem».

"UMA pata de um cão (não de um leão) bem recortada no cabelo. Esta a forma idealizada por Ricardo para, como o próprio disse no final do encontro, homenagear os cães, e em particular os de raça doberman. "

in http://www.abola.pt/wdom/Grandes/ArqTextos/Sporting01.htm

Atenção, se és um doberman ou um outro cão qualquer, liga já! o 800 800 800 e habilita-te a ganhar tatuagens do Ricardo.


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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Zangam-se as comadres.


O futebol português conta com mais uma daquelas cíclicas novelas de tramas e amores desencontrados entre os dirigentes.
Desta vez José Veiga e Pinto da Costa, que outrora partilharam proveitosos negócios para ambos, resolveram pôr o fogo a arder de vez. Nos últimos anos já haviam dado mostras que não morriam de amores um pelo outro. O que dispensávamos era o argumento utilizado para o fazerem.
Como será de esperar, estas manifestações públicas de baixo nível com tendência para incentivarem à violência dos adeptos que esperam o mínimo argumento para explodirem dessa forma o seu desencanto quando a sua equipa não atinge o resultado pretendido, não terão qualquer tipo de consequência. Ao fim e ao cabo eles são os presidentes do Benfica e de Porto.O que é muito! Dizia o menino Nelito(Herman José):"Quando for grande quero ser Presidente da República...não. Quero antes ser presidente de um clube de futebol, que ainda manda mais."

São frequentes os elogios ao fair play que se vê nos estádios ingleses. Pois é, mas eles já tiveram de passar por um processo de extrema violência no futebol que conduziu a várias proibições e castigos. Foi necessário atingir o limite para que medidas fossem tomadas e o desporto ganhasse novamente os contornos daquilo que pretende efectivamente ser, um desporto.

A tendência que temos para nos pôr sempre na cauda de todos os países no que a tudo diz respeito nem sempre se aplica. Tudo o que de mau acontece no nosso país já aconteceu em pelo menos um lugar do mundo. O nosso problema é não sermos capazes de aprender com os erros dos outros.

Voltando ao futebol, este tipo de declarações só poderia ter um desfecho. E esse passava necessariamente pela punição dos dois clubes. Já que a via da cortesia não funciona, a penalização é o caminho. Aparentemente é o único caminho para cada um cuidar do seu umbigo...


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quarta-feira, janeiro 25, 2006

ESTÁ LONGE?!?


Muitos já terão passado pela situação de num local público um estridente toque de telemóvel invadir o ambiente seguido de um não menos ensurdecedor dono que o atende como se estivesse a comunicar para alguém a 500 metros de distância, mas sem telefone.
Mas algumas destas situações são mais caricatas que outras. Ontem enquanto passeava o meu cão, numa praça com uma área considerável, circulava também uma cidadã agarrada ao seu aparelho de comunicação. Eu na parte lateral da praça, ela numa zona mais central. Mas seguramente ela conseguia falar mais alto que o ladrar do meu animal. Curioso era o conteúdo:
- "AMANHÃ VAIS LÁ, QUE EU TENHO LÁ UM ESCRITÓRIO ONDE PODES FALAR SEM NINGUÉM OUVIR!"


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O Rei João...

Mais um domingo de eleições. A comunicação social para não variar, controlava todos os passos das mais proeminentes figuras públicas (neste caso políticas) do território, tentando forçar uma qualquer frase mais polémica (como tanto gostam). O bem conhecido Alberto João Jardim fez-lhes o gosto. Arriscando a reprodução mais fiel que consigo, aqui fica mais um espelho da categoria do Rei da Madeira... perdão, do chefe do governo regional: "Votei no candidato que apoiei, porque é neste momento, o que melhores garantias pode dar à Madeira e o melhor para combater a 'esquerdalhada' toda."
Palavras para quê? O homem diz e faz o que quer.

Na peça humorística As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos, é feito um pequeno inquérito à plateia para aferir o nível de conhecimento sobre a obra do dramaturgo: Quem já leu Romeu e Julieta? Quem já leu Hamlet? Quem já leu "O Rei João"? Imediatamente, da primeira fila surge uma voz ansiosa por mostrar a sua cultura dizendo que "É a história de um rei gordo e bêbado que vivia na Madeira". Tem muito de verdade esta frase, só faltou mesmo referir que também já foi coroado mestre português dos insultos...



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sexta-feira, janeiro 13, 2006

Dez!!

Meia Praia - Setembro de 2005

A meia praia, para além de ser o baluarte deste blog, é uma das praias algarvias onde a construção implantada ainda permite o vislumbrar de um monte aqui, uma garça ali, umas plantitas, enfim, aquilo que se costuma designar por natural. Mas não por muito tempo, nos próximos dez anos, Dez!, tudo vai mudar. Para muito melhor!!

No jornal O Público da passada quarta-feira (11-01-2006), uma notícia dava conta de uma ocorrência no processo de revisão do PROTAlgarve (Plano regional de ordenamento do território), conduzido por Paulo Correia (se a memória não me engana), docente no Instituto Técnico. Segundo o mesmo artigo, as suas indicações neste âmbito apontavam para a impossibilidade de edificação a menos de 2 quilómetros da linha de costa algarvia. Imagine-se!!

Logo se fizeram ouvir alguns lobbys... perdão, algumas vozes manifestando o seu descontentamento. Júlio Barroso, presidente da Câmara de Lagos, teve uma tirada de nível argumentando que se assim fosse, os candidatos a Belém nunca teriam as suas casas no Algarve. O que até pode ser verdade, mas convenhamos que o grau de esclarecimento e de fundamentação da sua discordância só me pode levar a pensar que existe pouca conveniência em partilhar as verdadeiras razões da posição assumida. Mas provavelmente só eu pensarei assim. A verdade é que perante tamanha argumentação, Paulo Correia foi afastado do processo.

O que não admira, uma vez que os projectos traçados para a Meia Praia são mais que... sei lá. De acordo com um artigo do jornal Região Sul, o Plano de urbanização da Meia Praia vai vigorar pelo menos durante dez anos. Dez! Dez anos a urbanizar dá para edificar muita barraca.


Aspecto da Meia Praia em 2015

Mas não é tudo, segundo outra notícia do mesmo jornal, o actual seleccionador da Inglaterra, o sueco Sven-Goran Eriksson, manifestou o seu interesse em construir um complexo com 10 campos de futebol em Lagos. Dez!

Dez anos de urbanização, dez campos de futebol. Desta forma teremos casas novas para toda a população da cidade e campos para a mesma população jogar futebol toda ao mesmo tempo. E tudo, em apenas 10 (Dez!) anos.

Espero que ninguém se esqueça de agradecer.

É caso para dizer que há por ai muita comi”x”ão… nos bolsos.

(enviada por Carlos Medina Ribeiro)


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quinta-feira, janeiro 12, 2006

Pontaria precisa-se II


Foi hoje condenado, na Geórgia, um homem que atentou com uma granada contra o presidente Bush em 10 de Maio último, com pouco sucesso nos seus propósitos. Quem ficou mal nisto tudo foi um agente policial que se encontrava no local e acabou por perder a vida.

A pena aplicada foi prisão perpétua. A frustração deste homem deve ser total. Por um lado não conseguiu livrar o mundo do dito cujo, por outro tem o cadastro manchado com uma condenação deste calibre por ter cometido um homicídio involuntário e não premeditado. Sim! Claro, só o seria se o alvo abatido tivesse sido o pretendido.

Numa análise mais profunda até se poderia transformar George Bush como cúmplice na morte do agente. Não fosse a sua presença na Geórgia e a sua política externa aquele homem não teria puxado da cavilha e o pobre agente não teria perdido a vida.

É tudo uma questão de análise a fundo! E de pontaria também.



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sábado, dezembro 31, 2005

Aí vem mais um.


Pouco falta para 2006! Os votos já todos os conhecem por isso nem sequer me vou cansar a enunciá-los.

Resta-me deixar duas recomendações apenas que tanto valem para a grande noite de paródia como para o resto do ano.

Primeiro: cuidado com a alimentação! Anda agora na moda uma vaga que pretende levar os portugueses a uma alimentação mais saudável.

Por um lado procura-se reavivar a tradicional cozinha mediterrânica, por outro surgem novas tendências das quais vou apenas referir o vegetarianismo. De qualquer forma ambas competem com o já também tradicional “prato cheio até rebentar”.

Mas atenção, a comi”x”ão avisa, estes cuidados trazem efeitos secundários. Já experimentaram dizer a um adepto do p.c.r. (prato cheio até rebentar) que preferem um peixe grelhado a um francesinha ou que optaram por ser vegetarianos? A resposta é simples: “Deste em maricas?!”.

Portantojá sabem, ou comem fritos e gordura até rebentar ou então passam por homossexuais. A escolha, caros leitores, é vossa!

Por fim, atenção à noite de passagem de ano. Nela intersectam-se vários vectores capazes de proporcionar um aumento da população. Por isso muito cuidado.

Se ainda assim, as barreiras de segurança tiverem sido violadas (mais ou menos voluntariamente) tenham cuidado com os nomes que dão às crianças. Numa reflexão feita há um determinado número de dias, com um outro comi”x”oso, concluímos que as patrícias e as cristinas (que mesmo assim já são revoluções na nossa época) foram agora substituídas pelas giselas, janines, neuzas e os ronaldos.

Tenha paciência! E um bom ano também!



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quinta-feira, dezembro 22, 2005

Greve de natal


Este ano, salvo raras excepções, será tudo corrido a e-mail de festas felizes. Faço greve ao telefonema (perde-se dinheiro e especialmente paciência à procura daquele momento em que a rede estará livre de forma a que a nossa chamada tenha sucesso).
E mais! Só não alargo esse protesto aos sms devido à existência de uns quantos infelizes que ainda não possuem (ou eu desconheço) endereço de e-mail.
Isto significa que com o correio electrónico a comunicação só se estabelece uma vez. Não é cá necessário esperar pela autorização da rede azul, vermelha ou laranjinha. "Clique em enviar" e já está. Falhou? A caixa estava cheia? Azar. Façam a manutenação das vossas caixas de correio.
É tudo uma questão de rentabilização, através de uma única iniciativa atinge-se todo o público alvo. É claramente uma perspectiva empresarial, não fosse o natal um grande negócio.

Por falar em negócio, boas compras, festas felizes. Não comam doces a mais.


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terça-feira, dezembro 20, 2005

Cozinha na comi"x"ão...


"RECEITA DE PERU COM WHISKEY"
Bom apetite!!


Ingredientes:

1 garrafa de whisky - do bom, é claro!!
1 peru de aproximadamente 5 Kg
Sal, pimenta e molho verde a gosto
350 ml de azeite extra-virgem
500 g de bacon em fatias
Nozes moídas

Modo de preparar:
Envolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta e molho verde a
gosto. Massajá-lo com azeite. Pré-aquecer o forno durante aprox. 10
minutos. Servir-se de uma boa dose (dupla) de whisky enquanto
aguarda. Colocar o peru numa assadeira grande. Sirva-se de mais duas
doses de whisky. Ajustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns
binte bidutos, bonha para assassinar. Digu, assar a ave. Beber bais
uba dose de whisky. Debois de beia hora, formar a baertura e
controlar a asssadura do pato. Tentar zentar na gadeira, zervir-se de
uooooootra dose boa de whisky. Gozer (?), gosturar(?), gozinhar (?),
sei lá, f***-se o beru. Deixááár o vilho da buta no vorno bor ubas 4
horas. Tentar tirar a berda do beru de lá. Bandar bais uba boa dose
de whisky pa dentro. Dendar nobabente tirar o cabr***o do beru do
vorno, borgue na bribeira denndadiiiva dãão deeeeeeeuuuu. Begar o
beru que gaiu no jão, e enjugar o vilho da buta gom o bano de
limparrr o jão e gologá-lo duba pandeja ou galguer outra borra, bois,
avinal, vozê nem gossssssssta buito dessa berda de beru. Bronto!
Dum vumita do vrango, garaio!!! Eh!Eh!Eh!Eeh!.....iic!


(Enviado por Célia Dias)


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quinta-feira, dezembro 15, 2005

Temos técnico


Finalmente!!
Depois dos problemas técnicos a novidade foram as novas peças.
Peguei nos papeis, nas peças, juntei e o produto final tinha semelhanças com um computador.
Ainda duvidei.
Mas concluído o moroso e incomodativo processo de instalações, surpreendentemente "aquilo" fazia exactamente o mesmo que um computador dito normal!!
E assim terminava o meu bem sucedido segundo processo de montagem de um PC.
É caso para dizer que temos técnico!

P.S. Se estiverem com alguma comi"x"ão informática apitem...


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